quinta-feira, 2 de junho de 2016

Breve devaneio rascunhado de teor político-filosófico sobre corporações tirânicas dentre outros temas

"A forma de participar politicamente no anarquismo é fazer experiências com o próprio corpo, pensamento, sexo, amor, trabalho." (Roberto Freire - Sem tesão não há solução. P. 132 - adaptado por mim para os 140 caracteres do Twitter.) 

Na verdade, flerto com Anarquia e Socialismo. Tendendo sempre pra esquerda. Para gerar mais benefícios aos que mais precisam de um Estado. Queria um socialismo que, na prática, fosse possível pela evolução espiritual de todos, não do cerceamento do Estado. Igualdade sem perder a liberdade e a fraternidade.

Atualmente, na prática, penso que mais importante do que nos engajarmos no dualismo inútil (esquerda versus direita) é lutarmos pela proibição em todo o mundo das campanhas políticas serem financiadas pelas empresas e bancos (no Brasil, destaque pras empreiteiras). Mais importante focar isso, independente dos ideais teóricos. Empresas que, na imensa maioria das vezes, tem objetivos diferentes dos referenciais humanos de felicidade, afeto, estabilidade, sustentabilidade etc. Não devemos deixar a publicidade nos fabricar como consumidores, como observadores incapazes de agir onde interessa. Não vejo mais TV há anos. Não considero shopping um bom lugar pra passear. Penso que todos deveríamos quebrar estes hábitos. O marketing, que, em teoria, "envolve a identificação e a satisfação das necessidades humanas e sociais" (Kotler e Keller), na prática, cria essas necessidades!

É urgente não sermos governados por corporações, que se beneficiam com a ausência de regulação do Estado e com a falácia do Neoliberalismo (que pode ser resumido em o Governo dever sempre ajudar bancos mas não seu povo), que só aumenta a concentração excessiva de riqueza (empresas) e poder (políticos), sem nunca falar em aumento de impostos para as grandes fortunas, como bem aponta Noam Chomsky, no que chamou de "perigoso círculo vicioso".